sábado, 24 de março de 2012


A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL





Estudos e pesquisas têm comprovado a importância das atividades lúdicas, no desenvolvimento das potencialidades humanas das crianças, proporcionando condições adequadas ao seu desenvolvimento físico, motor, emocional, cognitivo, e social. Atividade lúdica é toda e qualquer animação que tem como intenção causar prazer e entretenimento a quem pratica. São lúdicas as atividades que propiciam a experiência completa do momento, associando o ato, o pensamento e o sentimento. A criança se expressa, assimila conhecimentos e constrói a sua realidade quanto está praticando alguma atividade lúdica. Ela também espelha a sua experiência, modificando a realidade de acordo com seus gostos e interesses.Na educação Infantil podemos comprovar a influência positiva das atividades lúdicas em um ambiente aconchegante, desafiador, rico em oportunidades e experiências para o crescimento sadio das crianças. Os primeiros anos de vida são decisivos na formação da criança, pois se trata de um período em que a criança está construindo sua identidade e grande parte de sua estrutura física, socioafetiva e intelectual. É, sobretudo, nesta fase que se deve adotar várias estratégias, entre elas as atividades lúdicas, que são capazes de intervir positivamente no desenvolvimento da criança, suprindo suas necessidades biopsicossociais, assegurando-lhe condições adequadas para desenvolver suas competências. Todas as instituições que atendem crianças de 0 a 5 anos, deve promover o seu desenvolvimento integral, ampliando suas experiências e conhecimentos, de forma a estimular o interesse pela dinâmica da vida social e contribuir para que sua integração e convivência na sociedade sejam produtivas e marcadas pelos valores de solidariedade, liberdade, cooperação e respeito. As intuições infantis precisam ser acolhedoras, atraentes, estimuladoras, acessíveis ás crianças e ainda oferecer condições de atendimento ás famílias, possibilitando a realização de ações sócioeducativas.

As crianças necessitam receber nas instituições de educação infantil:

Ações sistemáticas e continuadas que visam a fornecer informações;

Realizar vivências através de atividades lúdicas;

Aprimorar conhecimentos.

São vários os benefícios das atividades lúdicas, entre eles estão:

Assimilação de valores;

Aquisição de comportamentos;

Desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento

Aprimoramento de habilidades;

Socialização.

Quanto ao tipo de atividades lúdicas existentes, são muitas, podemos citar:

Desenhar;

Brincadeiras;
Jogos;
Danças;
Construir coletivamente;

Leituras;
Softwares educativos;

Passeios;
Dramatizações;
Cantos;
Teatro de fantoches, etc.

As atividades lúdicas podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que permita tentar uma situação de interação. Porém, mais importante do que o tipo de atividade lúdica é a forma como é dirigida e como é vivenciada, e o porquê de estar sendo realizada.Toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural e agradável, que gera um forte interesse em aprender e garante o prazer.Na educação infantil, por meio das atividades lúdicas a criança brinca, joga e se diverte. Ela também age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. As atividades lúdicas podem ser consideradas, tarefas do dia-a-dia na educação infantil.De acordo com Teixeira (1995), vários são os motivo que induzi os educadores a apelar às atividades lúdicas e utilizá-las como um recurso pedagógico no processo de ensino-aprendizagem. Segundo Schwartz (2002), a criança é automotivada para qualquer prática, principalmente a lúdica, sendo que tendem a notar a importância de atividades para o seu desenvolvimento, assim sendo, favorece a procura pelo retorno e pela manutenção de determinadas atividades. Huizinga (1996), diz que numa atividade lúdica, existe algo “em jogo” que transcende as necessidades imediatas da vida e confere um sentido à ação.
Para Schaefer (1994), as atividades lúdicas promovem ou restabelecem o bem estar psicológico da criança. No contexto de desenvolvimento social da criança é parte do repertório infantil e integra dimensões da interação humana necessária na análise psicológica (regras, cadeias comportamentais, simulações ou faz-de-conta aprendizagem observacional e modelagem).Toda a atividade lúdica pode ser aplicada em diversas faixas etárias, mas pode sofrer intervenção em sua metodologia de aplicação, na organização e no prover de suas estratégias, de acordo com as necessidades peculiares das faixas etárias. As atividades lúdicas têm capacidade sobre a criança de gerar desenvolvimento de várias habilidades, proporcionando a criança divertimento, prazer, convívio profícuo, estímulo intelectivo, desenvolvimento harmonioso, autocontrole, e auto-realização. O educador deverá propiciar a exploração da curiosidade infantil, incentivando o desenvolvimento da criatividade, das diferentes formas de linguagem, do senso crítico e de progressiva autonomia. Como também ser ativo quanto às crianças, criativo e interessado em ajudá-las a crescerem e serem felizes, fazendo das atividades lúdicas na educação Infantil excelentes instrumentos facilitadores do ensino-aprendizagem.As atividades lúdicas, juntamente com a boa pretensão dos educadores, são caminhos que contribuem para o bem-estar, entretenimento das crianças, garantindo-lhes uma agradável estadia na creche ou escola. Certamente, a experiência dos educadores, além de somar-se ao que estou propondo, irá contribuir para maior alcance de objetivos em seu plano educativo.

Os Sete Caminhos do Deserto Que Nos Levam a Deus

Texto Dt. 8.2-3



Introdução

Algumas vezes Deus permite que certas circunstâncias surjam na nossa vida, só para ver se somos assim tão honestos e sinceros quando falamos no Seu nome. Por isso, Ele permite que na nossa vida aconteçam dificuldades, adversidades, opressões, doenças, e problemas familiares. Por que Deus permite o deserto na nossa vida?. A própria Palavra de Deus nos afirma que, muitas vezes, o próprio Deus nos manda para o deserto. E, para que não tenhamos dúvidas sobre isso, lembremos que nem mesmo o Filho de Deus, ficou isento da provação. O Espírito Santo o conduziu ao deserto para ser tentado pelo diabo (Mt.4.1).

O povo de Israel viveu no Egito durante 430 anos, a maior parte deste período, foram como escravos. Viveram numa liberdade reprimida e controlada pelos egípcios que possuíam crenças e hábitos estranhos aos valores espirituais de Israel. Isso resultou na assimilação de alguns hábitos e comportamentos, e no surgimento de sentimentos mesquinhos, medíocres e negativistas, os quais se tornaram mais evidentes no deserto. Esses sentimentos faziam com que o povo de Israel reclamasse de tudo e perdesse boas oportunidades de valorizar as experiências com Deus no deserto. Dessa forma, o povo acabou tornando-se mais hostis e amargos.



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O ambiente do deserto permitiu a Israel perceber não só as suas limitações e desafios, como também a grandeza de Deus evidenciada por grandes obras e preciosas lições. Essas experiências foram necessárias para mudar essa Nação à maneira de Deus, pois como povo Seu, ela deveria cumprir os seus propósitos aqui na terra como havia sido dito a Abraão: “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn.12.3).

Quando falamos em deserto a primeira coisa que vem na nossa mente é de imaginarmos uma região que não chove, de um lugar quente e seco, incapaz de sustentar pouca vida. Um lugar de muita areia e pedras, onde não existe conforto, nem água para beber. E o deserto espiritual, o que vem ser na realidade?. Posso definir em poucas palavras: É O LUGAR ONDE DEUS TOCA PROFUNDAMENTE A ALMA DO HOMEM.



Queridos, o deserto espiritual é exatamente a mesma coisa. É a nossa “vida seca” diante da presença de um Deus que nos dá vida e vida em abundância. Deus permite que aconteça o deserto na nossa vida para provar o nosso coração, se ele está firme N’Ele, ou se ainda estamos vacilantes na fé. O deserto põe o homem face a face com Deus. À medida que o homem mostra a sua fraqueza, ele se vê obrigado a buscar refúgio e amparo no Senhor. Veja que após a euforia da saída do Egito, e do milagre da passagem pelo Mar Vermelho, onde todos passaram de pés secos, atrás deles, o mar se fechou mostrando que Deus só abre caminho para seus filhos, e o caminho que Deus abriu para você ninguém mais vai passar!. Você crê nisso?!.

O povo começou a sua caminhada pelo deserto, vindo em seguida às provações, pois para Deus o ouro quanto mais provado no fogo, mais puro fica, e melhor é o seu valor!. É no deserto que nos despojamos de nós mesmos. É o encontro da verdade. É quando nos quebrantamos num ambiente hostil, onde não gostamos e nem estamos acostumados a ficar. Saiba que Deus não atrai crianças nem covardes para o deserto, mas homens que demonstrem coragem para lutar e vencer as batalhas que lá se encontram. O próprio Jesus deu o testemunho sobre um homem valente que seria encontrado no deserto ao falar de João Batista (Mt. 11.7-14).



O deserto é uma obra de Deus, para onde Ele dirige os seus eleitos (Os.2.16). É onde Deus parece atrair-nos para uma experiência. Um chamado de Deus, para mergulharmos na mais profunda intimidade pessoal com o Senhor. Não podemos cair na tentação de dizer que o deserto é uma punição divina, o que não é verdade, pois até os grandes homens de Deus passaram por essa experiência em suas vidas. Deus promete que nos ajudará a passar por esse período, que costumamos chamar de deserto.

No deserto Ele nos protege, nos defende, nos ajuda, e até nos livra dos perigos. Deserto é um lugar de passagem, não é um lugar para se morar!. Talvez você esteja pensando assim: se o deserto é um lugar de solidão, de falta de perspectiva, onde andamos sem rumo, nos sentimos tristes, abatidos, e amargurados, então por que Deus não evita de passarmos por esse lugar tão sombrio?.

Amados, não há como evitar!. Um dia todos nós teremos que passar por ele!. Pense diferente!. Lembre-se: foi preciso atravessar o deserto para que o povo de Deus pudesse alcançar a terra que o Senhor havia prometido!. Deserto é lugar onde experimentamos os milagres de Deus, mesmo no meio de tantas adversidades. Um lugar onde não há resposta para todas as nossas perguntas, todavia lá existe o mais importante: a Presença de Deus!. É onde Deus governa totalmente a nossa vida!. O deserto é lugar de autoconhecimento e de preparação para os guerreiros que estão dispostos a aprenderem a conquistar!.



Embora o deserto seja um lugar de escassez, de luta e sofrimento, é também uma fonte de permanente poder, cenário onde Deus quer nos capacitar, preparar, e transformar a nossa vida para que ela seja um referencial para a nossa igreja, para os nossos amigos e nossos familiares. Deus quer que todos vejam o seu exemplo de vida cristã. Vejamos então os Sete Caminhos que Deus nos leva para que a nossa vida seja impactada!.



O PRIMEIRO CAMINHO – NO DESERTO NOS HUMILHAMOS

Ele sabe que o maior inimigo de nós mesmos é o ego: o orgulho, a vaidade, a soberba, a prepotência, a auto-suficiência. Deus quer nos livrar da nossa justiça própria que se recusa a reconhecer os nossos próprios pecados. Deus quer nos livrar da hipocrisia, dos altos padrões morais, teimamos mostrar para os outros, mas que na verdade não movemos um dedo para vivê-los. Deus quer nos livrar de um espírito crítico que vê o cisco no olho do irmão, mas não consegue perceber a trave que está dentro dos seus olhos!.

No deserto, Deus nos faz ver quem realmente somos!. As máscaras caem. Os pecados mais íntimos são revelados. Arrependimento e contrição são seguidos pelo perdão de Deus que nos faz humildes na sua presença. O Senhor nos conhece muito bem, mas nós não nos conhecemos como Ele nos conhece!. Atravessar o deserto ajuda a nos conhecer melhor, e nos tornarmos uma pessoa muito melhor. O caminho do deserto é difícil, mas não impossível para quem vai atravessá-lo. Deus atravessa conosco!.



O SEGUNDO CAMINHO – NO DESERTO DEUS NOS PROVA

Não temos dúvidas da onisciência de Deus. Ele sabe o que ocorre nos recessos de nosso coração. Ao mesmo tempo, Deus quer evidências de que estamos prontos para obedecê-lo de todo coração. Palavras somente, por mais tocantes que sejam não são suficientes para Deus. Podemos confessar com lágrimas que amamos Deus e que estamos prontos a entregar nossa vida para ele. Hipocrisia nossa!. É no deserto que vamos demonstrar a realidade de nosso amor por Deus. Quando tudo vai bem, é fácil louvar a Deus. No deserto, somos surpreendidos quando descobrimos o que está guardado bem no fundo do nosso coração.

Se há murmuração, ingratidão e desejos de voltar para o Egito, ou uma fé inabalável Naquele que prometeu, uma terra que mana leite e mel. Cada deserto que atravessamos na nossa vida, terá um valor inestimável para nosso crescimento espiritual!. É um lugar de oportunidades, um lugar de encontro, onde nossas lágrimas serão mais verdadeiras. Lá descobriremos que aquilo que achávamos ser, não é realmente o que somos!. È lá que os nossos valores serão questionados. É lá que percebemos nossos limites, quando nos defrontamos com a nossa fragilidade. É lá que somos desmascarados, e os mais íntimos sentimentos do coração, são trazidos para fora.



Quando somos postos a prova por Deus, vamos descobrir que as nossas próprias forças são limitadas. Quando o Senhor nos confronta no deserto, começamos a entender o quanto espiritualmente somos fracos e que precisamos de um alicerce chamado Deus para suportar todas as provas.



O TERCEIRO CAMINHO – NO DESERTO DEUS NOS DÁ SUA PROVISÃO

Enquanto vivemos na ilusão de que somos capazes de resolver nossos problemas e conduzir nossas vidas, não saberemos o que é a intervenção de Deus. Confiamos mais em nosso contra cheque, em nossas posses, em nossas habilidades, nos nossos bens. É no deserto que vamos descobrir que a água pode jorrar da pedra e o pão pode vir do céu. No deserto experimentamos a presença de Deus agindo de forma inconfundível na nossa vida, para darmos testemunho de que ele é o Deus vivo e Eterno.

O povo necessitava aprender que sua simples existência não dependia de seus próprios esforços, mas de Deus ir ao encontro dessas necessidades. Cada manhã Deus diria uma nova palavra e providenciaria o alimento daquele dia. Em Mateus cap. 4 e Lucas cap.4 Jesus nos dá um belo exemplo quando venceu a primeira tentação de Satanás. Apesar de faminto, escolheu esperar uma palavra de Deus, sabendo que esperar pelo Pai é mais essencial à vida do que o próprio alimento!. É esta verdade que a experiência no deserto com suas severas privações, superadas dia a dia pela provisão divina, pretendeu ensinar o povo hebreu.



O QUARTO CAMINHO – NO DESERTO DEUS NOS ALIMENTA ESPIRITUALMENTE

Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. A verdade de Deus nos alimenta, nos fortalece, nos dirige, nos corrige, nos educa, nos disciplina. Ela é a nossa vida. Como uma árvore ao lado de um rio, assim é aquele que ama a Palavra de Deus. Suas folhas são verdes e seus frutos abundantes. Como um pai, Deus nos disciplina para que alcancemos a maturidade.

Por isso, não desfaleça no deserto. Há um propósito. Há uma necessidade. E quando você entrar na terra prometida, você se lembrará que as mais preciosas lições da vida foram aprendidas no deserto. E para nossa surpresa vamos entender que Deus sempre esteve presente no nosso deserto. Bem aventurados são os que atravessaram o deserto e não perderam o afeto por Deus, pois puderam enxergar em meio à escuridão, a luz de Deus.



O QUINTO CAMINHO – NO DESERTO APRENDEMOS MAIS DE DEUS

No deserto encontramos algo valioso: o renascer de nossa alma e do nosso espírito. Se a alma estava corrompida ficará são. Se o espírito estava doente ficará sarado. Se estava velho, ficará novo!. Se o coração estava orgulhoso e vaidoso, se tornará humilde. Se estava longe de Deus, certamente estará mais próximo D’Ele!. Quando estamos no deserto ninguém se mete!. É só Deus e nós!. Deus quer que cheguemos bem perto D’Ele!.

É nesse momento que temos que abrir o coração para aprender. Aprender com Deus, aprender mais de Deus, e da Sua Palavra. Mostrar os nossos erros, depender mais D’Ele, aprender a amar mais os outros, aprender a fazer o bem para os outros, e aprender a perdoar os outros. Deus nos ensina para praticarmos, por em ação algo que estava perdido e adormecido dentro de nós!.

No fim da nossa jornada pelo deserto, já teremos aprendido a não nos preocupar com as circunstâncias que nos rodeiam. Já não nos importaremos se as dunas eram altas, se o sol era muito quente, se a noite fazia muito frio, ou se o caminho foi muito longo. A melhor lição que o deserto quer nos ensinar, é que Deus esteve presente o tempo todo conosco, nos protegendo e nos guardando dos grandes perigos (Is.43.2).



O SEXTO CAMINHO – NO DESERTO APRENDEMOS A ORAR E SER DEPENDENTES DE DEUS

Como podemos aproximarmo-nos de Deus e receber do Senhor a certeza de nossa mudança e transformação, se não tivermos comunhão com Ele?. Comunhão de intimidade!. Aproximação verdadeira para falarmos com Ele!. Como poderemos aprender a ouvir a voz de Deus, se não for através da oração. E como iremos aprender de Deus, se não houver intimidade com Ele?.

Só teremos intimidade com o Senhor, se tivermos ligados a Ele com as nossas orações. Não faça orações para pedir coisas desnecessárias, coisas sem importância para a sua vida. Procure-o!. Busque-o! Deseje-o!. Chore por Ele!. Anseie por Ele!. Só assim cresceremos e nos tornaremos dependente do seu poder e da sua glória para superarmos o deserto!.

O homem que depende de Deus é aquele que vive em retidão, não tem o coração “seco”, frio, seus pensamentos não são áridos, nem seu ministério é estéril. O dependente de Deus tem revelação, unção, graça. É vitorioso em Cristo.



O SÉTIMO CAMINHO – NO DESERTO APRENDEMOS A CHORAR E A CLAMAR POR DEUS

Muitos, só sabem murmurar, quando aparecem as adversidades. Foi assim com o povo hebreu. Eles não sabiam bem o que queriam. Às vezes queriam chegar em Canaã, outra hora, queriam voltar para o Egito. Mas como conseguir ir em frente sem olhar para trás?. Simplesmente clamando, chorando e se quebrantando na presença do Senhor. O coração pode até ficar indeciso nessas horas, mas mesmo assim Deus se fará presente para nos ajudar nas nossas dúvidas!.

Nos dias atuais, devido a uma vida cheia de compromissos, as pessoas muitas vezes negligenciam o tempo para Deus, gastam quase a totalidade do tempo em atividades que não tem muito valor à luz da eternidade. Dedicamos por exemplo muito tempo ao nosso trabalho e pouco tempo ao culto, lemos livros, revistas, vemos televisão, vamos ao cinema, mas são poucos os que lêem a Bíblia. Falamos muito com nossos amigos, mas quase não falamos de Deus para eles, e o pouco tempo que nos sobra não dedicamos à oração!..

Isso nos traz grandes prejuízos espirituais, pois perdemos nossa sensibilidade espiritual. Por esta razão a Bíblia nos exorta a aplicarmos diligência em nossa administração do tempo, e nos diz que devemos “remir o tempo porque os dias são maus”. No deserto temos todo o tempo do mundo para Deus. É quando nos derramamos na sua presença, clamamos a Ele, vamos a todos os cultos, participamos de campanhas, choramos, louvamos, oramos, reverenciamos. É no deserto que aprendemos a confiar, a obedecer e conhecer melhor o nosso Deus.



Conclusão

Amados, quando estiver passando pelo seu deserto, lembre-se que caminhando ao seu lado, tem um Deus Forte para lhe guiar até o final do caminho. Deus sabe que você vai chegar até o final da sua jornada, pois o fraco não consegue ir longe, na sua missão. Deus sabe que a impaciência e a incompreensão, estarão fazendo parte do seu caminho. Precisamos entender que o deserto não é só uma fase na nossa vida, mas um princípio espiritual.

Deus quer que reconheçamos que o deserto faz parte da Sua disciplina, mas também é um momento sublime de sabermos como os nossos corações estavam cheios de motivações erradas. Quando olhamos para as nossas igrejas, podemos ver que muitos estão entrando e outros estão saindo do deserto. Sempre que Deus precisar transformar o nosso caráter, é possível que muitos vão ser lançados no deserto. O tempo da nossa permanência ali dependerá exclusivamente de não murmurarmos, obedecermos e aceitarmos fazer a vontade do Senhor.


Que o Senhor abençoe a todos grandemente. Amém



A formação do professor hospitalar



Para atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de freqüentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem.

O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade.

O trabalho do professor hospital é muito importante, pois atende as necessidades psicológicas e sociais e pedagógicas das crianças e jovens. Ele precisa ter sensibilidade, compreensão, força de vontade, criatividade persistência e muita paciência se quiserem atingir seus objetivos.

Deverá elaborar projetos que integrem a aprendizagem, de maneira especificas para crianças hospitalizadas adaptando-as há padrões que fogem da educação formal, resgatando e integrando-as ao contexto educacional.

O pedagogo Hospitalar no atendimento pedagógico deve ter seus olhos voltados para o todo, objetivando o aperfeiçoamento humano, construindo uma nova consciência onde a sensação, o sentimento, a integração e a razão cultural valorizem o indivíduo.



Atendimento Pedagógico Domiciliar

É uma modalidade de atendimento escolar na qual uma série de procedimentos pedagógicos possa ser realizada dentro da casa do paciente que não necessite de hospitalização, mas que esteja afastado da escolar regular por alguma intervenção médica.

A quem se destina:

Crianças e jovens em fase escolar.

Este atendimento será dado a todo aluno que se encontre afastado da escola regular, por tratamento de doenças consideradas como doenças de infância, tais comoCaxumba, Sarampo, Catapora, Rubéola, Coqueluche, Poliomielite, Meningite entre outras, ou que sofreram algum tipo de acidente e estejam impossibilitadosde se locomover.

Como funciona:

O atendimento poderá ser realizado através de contato telefonico, para agendamento e visita.

Será um serviço de atendimento pedagógico domiciliar para crianças e adolescentes que por ventura venham a sofre qualquer tipo de interferência nos estudos ou na aprendizagem escolar e tenha que se afastar da escola regular por um período de sete dias no mínimo.

PROCEDIMENTOS

A família que necessitar do serviço de atendimento, entrará em contato conosco, e agendará uma visita para fornecer as informações sobre a criança e o laudo médico, e informações escolares.

Um Pedagogo Hospitalar será encaminhado a residência onde fará os agendamento, atividades e relatórios informativos e realizará o contato telefônico e posteriormente a visita a escola, para comunicação dos procedimentos escolares e informações referentes aos conteúdos que estão sendo trabalhados e as atividades a serem desenvolvidas.

Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas, para que a escola o avalie corretamente.

sábado, 17 de março de 2012


Legislação



No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”.

Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de Educação Especial, elaborou um documento de estratégias e orientações para o atendimento nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educação básica. Em Santa Catarina, a SED baixou Portaria que “Dispõe sobre a implantação de atendimento educacional na Classe Hospitalar para crianças e adolescentes matriculados na Pré-Escola e no Ensino Fundamental, internados em hospitais” (Portaria nº. 30, SER, de 05/ 03/2001).

Todo o aluno que freqüenta a classe possui um cadastro com os dados pessoais, de hospitalização e da escola de origem. Ao final de cada aula o professor faz os registros nesta ficha com os conteúdos que foram trabalhados e outras informações que se fizerem necessários.

O aluno que freqüenta a classe por três dias ou mais é realizado contato telefônico com sua escola, comunicando da sua participação na classe e obtendo-se informações referentes aos conteúdos que estão sendo trabalhados, no momento, em sua turma. Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas.

Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem.

A proposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (MEC, 1996) é a de que toda criança disponha de todas as oportunidades possíveis para que os processos de desenvolvimento e aprendizagem não sejam suspensos.

A existência de atendimento pedagógico-educacional em hospitais em nada impede que novos conhecimentos e informações possam ser adquiridos pela criança ou jovem e venha contribuir tanto para o desenvolvimento escolar. Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas. Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem.

O Obreiro Aprovado



"Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade." 2 Timóteo 2.22-26

Introdução

Certa vez uma igreja se reuniu em assembléia e ficou mais de uma hora discutindo, só para resolver um assunto muito importante: com quem deveria ficar a chave do piano!

A verdade é que a maioria das discussões entre os cristãos são igualmente de pouca importância. Qual a cor do carpete que devemos comprar para o púlpito da igreja ou mesmo a famosa pergunta: “será que Deus pode criar uma rocha tão grande que nem Ele mesmo a possa levantar?”.

Há certas coisas que são trivialidades, que não trazem benefícios e apenas dividem os crentes, colocando-os longe do propósito de Deus.

Explicação

E é isso que o apóstolo Paulo vai tratar nestes versículos. Ainda dentro do tema SANTIFICAÇÃO, que permeou o último estudo (falamos de utensílios de honra e de desonra) Paulo vai mostrar a Timóteo as atitudes de um obreiro, de um pastor aprovado, tendo o pano de fundo o versículo 15.

Frase de transição: O que aprendemos do obreiro aprovado?



1 – O OBREIRO APROVADO AMADURECE ESPIRITUALMENTE

"Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor." 2 Timóteo 2.22

Ilustração

Certa vez um membro de igreja chegou todo vaidoso para o pastor e disse: “Pastor, tenho 23 anos de vida cristã”. O pastor, corrigiu logo: “Não, o irmão tem na verdade 1 ano de crente. O resto é repetição”.

De fato, há crentes que conhecemos que não apresentam nenhum sinal de melhora ou crescimento nas suas vidas, são sempre os mesmos de anos atrás.
Assim como na nossa vida comum é normal que amadureçamos, na vida espiritual isso também é o normal. O Líder, pastor, obreiro, devem sempre progredir espiritualmente e caminhar para o amadurecimento espiritual.

Aqui Paulo compara essa maturidade com o caminhar, com o movimento do corpo,. Entendemos isso a partir dos dois verbos do versículo 22: Foge e Segue. Os dois verbos indicam movimentam, indicam uma direção a ser seguida.

Do que se deve fugir

"Foge, outrossim, das paixões da mocidade." 2 Timóteo 2.22a

Timóteo deveria fugir das paixões da juventude. Aqui não está escrito que o jovem não pode se apaixonar. A palavra paixões aqui significa desejos em geral relacionados ao pecado e não um relacionamento afetivo.

Que desejos seriam estes então? Paulo não diz quais seriam, apenas diz que são desejos específicos da mocidade, da juventude. Seria equivocado se achássemos que se trata apenas de desejos sexuais. Afinal, existem vários desejos que acontecem especialmente na juventude:

• construir uma sólida carreira
• ganhar muito dinheiro
• ficar rico
• consumir: comer e beber bem, ter do bom e do melhor.
• Vã glória

Toda essas ilusões que acompanham a juventude, poderiam desviar Timóteo de seu dever principal como pastor. Além do que, o jovem que se entrega a estas coisas, corre o risco de dedicar todas as suas forças e juventude para a satisfação dos próprios desejos, da carnalidade, do pecado, deixando assim a vida com Deus de lado.

"Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles;" Eclesiastes 12:1

Timóteo deveria fugir dessas coisas.

O que se deve seguir



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"Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor." 2 Timóteo 2.22b

Paulo prescreve um excelente remédio contra as paixões e desejos da mocidade. O jovem obreiro deve seguir:

• Justiça – De uma maneira geral, significa praticar tudo aquilo que é bom e virtuoso. A justiça deveria permear os seus relacionamentos e a sua vida.

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos." Mateus 5:6

• Fé – Aqui significa fé, no sentido de crer em Deus, como também fidelidade, nos seus deveres como pastor, como cristão. Afinal, um pastor deve viver esses dois aspectos. Deve viver pela fé e também ser fiel, especialmente na maneira como prega a Bíblia.

"É evidente que pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque: O justo viverá da fé;" Gálatas 3:11

• Amor – gr. Agapê – o amor sacrificial. Por isso também pode ser traduzido como caridade, uma vez que é um amor benevolente, que se importa com o próximo.

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria." 1 Coríntios 13.1,2

• Paz – A paz provém do relacionamento de Deus e do homem, restaurado por Jesus Cristo. Mas essa paz vai além, porque envolve toda a nossa vida e os nossos relacionamentos.

"Assim, pois, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua." Romanos 14:19

Observe que, apesar destas palavras serem dirigidas a um pastor, as virtudes descritas se aplicam a todos os cristãos, afinal, Timóteo deveria segui-las com todos os outros crentes, de acordo com o final do versículo 22.

APLICAÇÃO

Há um dito judaico que merece reflexão: “Se você não crescer ficará cada vez menor”.

É preocupante ver crentes que dizem: “Eu sou sempre o mesmo”. Como dizia aquela música: “Eu nasci assim, eu vivi assim, vou ser sempre assim: Grabriela!”

A vida cristã deve ser um constante crescimento. Pessoas que estão anos na igreja e não apresentam mudanças no seu comportamento, em coisas que elas percebem que precisam mudar mas não mudam, precisam questionar se de fato têm amadurecido espiritualmente. Porque o amadurecimento espiritual nos muda, nos transforma. Muda aquilo que está errado em nós. E isso é natural, é o normal.

De maneira que, se não estamos mudando, é sinal que não estamos crescendo espiritualmente. É sinal que já nos acostumamos a tapar nossos ouvidos e fechar nossos olhos quando a Palavra de Deus fala conosco em certos assuntos.

2 – O OBREIRO AGE COM SABEDORIA E MANSIDÃO

E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade." 2 Timóteo 2.23-26

Lembre-se do problema dos falsos mestres na igreja de Éfeso. Já estudamos isso anteriormente, que tais mestres ensinavam doutrinas estranhas baseadas em genealogias judaicas e lendas fantásticas, que só desviavam os crentes da verdade.

Havia então um grande risco de Timóteo agir impulsivamente, agir pela carne, afinal os falsos mestres estavam tentando desviar a igreja. Timóteo poderia cair no jogo deles e entrar numa discussão confusa, inútil, que acabaria com certeza em bate-boca, se não acabasse em coisa pior.

Por isso ele deveria ter sabedoria e mansidão. Deveria prezar por uma atitude refletida e não impulsiva ou impensada.

a) Sabedoria para evitar as contendas

Deveria ser sábio para evitar as contendas, pelos seguintes motivos:

• Porque são insensatas – Eram assuntos sobre questões tolas, pois não tinham sentido e distorciam a verdade bíblica;
• Porque são absurdas – Eram assuntos incoerentes e inúteis, porque não edificavam, nem sequer levavam a lugar algum;
• Porque conduzem a brigas – contenda é briga, bate-boca, disputa. A igreja, como vimos, deve ser palco da justiça, da fé, do amor e da paz. Mas se há contendas, a igreja vira lugar batalhas, ódio e mágoas, onde os membros vão se comportar como galos de briga. Onde acontecem tais coisas a fé se torna medíocre, a igreja fria.
• Porque não é pela força que se convence alguém – não é pela altura da nossa voz que uma pessoa se convence que estava no caminho errado, mas sim por Deus, pelo Espírito Santo (v25,26)

Por essas razoes Timóteo deveria fugir dessas disputas públicas com os falsos mestres.

b) Manso para pastorear a igreja

Mesmo diante de controvérsias, Paulo aconselha que Timóteo tenha uma atitude de mansidão para com a igreja:

• Sendo amável com todos

"Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos... disciplinando com mansidão os que se opõem," 2 Timóteo 2.24,25

Ilustração
Havia uma pastor que costumava esbravejar, brigar e gritar com a igreja no quando pregava no púlpito. Um dia, um garoto vendo isto, perguntou para sua mãe:

"Mãe, o que vai acontecer conosco se aquele homem escapar lá detrás"?

A tarefa de Timóteo era a de edificar a igreja – e isto só poderia ser feito se ele fosse amável para com todos e evitando disputas.

E isso serve para pastor, presbítero, diácono, líderes em geral. Igreja não é lugar de autoritarismo. É óbvio que existe uma hierarquia, existe autoridades que Deus colocou no meio da sua igreja, mas estas autoridades não podem exercer o seu poder pelo medo ou por violência, mas sim por amor.

• Ensinando a verdade bíblica

2 Timóteo 2.24
apto para instruir

Na igreja podem existir pessoas com idéias equivocadas. Nada melhor do que o ensino bíblico para mostrar a estas pessoas aquilo que é certo.

• Exercendo a paciência

2 Timóteo 2.24
paciente;

Sem dúvida, a paciência é indispensável para o líder. Ainda mais na igreja, onde lidamos com vários tipos de pessoas, com diferentes personalidades.



Ilustração

Uma criança pequena, acidentalmente, entornou o leite na mesa, molhando a toalha limpinha. Ansiosamente ela olhou para sua mãe. Porém, a mãe disse com toda a calma: “Você colocou o copo muito perto do seu cotovelo, não é?” Era visível a expressão de alívio no rostinho da criança por causa das palavras de compreensão ditas pela mãe, que entendeu que aquilo fora de fato um acidente. A resposta branda desvia o furor! (provérbios 15.1)

E este tipo de paciência que Timóteo deveria ter com os membros de sua igreja.

Tudo o que foi dito até aqui é para lembrar a Timóteo que quem convence o pecador é Deus e não nós.

"disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade." 2 Timóteo 2.25-26

A conversão é obra de Deus! Quando alguém se converte, significa que foi libertada dos laços do diabo. Será que existe alguém que com as suas próprias forças que se libertou ou pode libertar alguém do poder de Satanás? Não, não existe. Nós só nos libertamos das garras do diabo pelo poder de Deus.

No caso dos falsos líderes, a sua doutrina falsa é ali o laço do diabo que os prendem. De forma que iniciar um debate lógico e racional com essas pessoas não iria adiantar, não iria livrá-las do poder do diabo. O diabo não é uma idéia fantástica concebida por alguém ou um argumento lógico construído filosoficamente. O diabo é uma realidade poderosa. As pessoas que são possuídas por ele não podem ser libertas por meios humanos e sim pela palavra viva e poderosa de Deus.

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." Hebreus 4:12

Por isso Timóteo não deveria fica discutindo com essas pessoas. E sim ensinar a palavra de Deus e confrontar por ela.


CONCLUSÃO

Deve-se evitar cair no jogo dos falsos mestres. Era uma conversa confusa, inútil, que logo acabava em bate-boca. Controvérsias tolas que não tinham nenhum valor. Em vez de dedicar tempo com controvérsias tolas, Timóteo deveria ensinar a sã doutrina, de maneira amorosa e paciente. A correção deveria ser acompanhada com o espírito de mansidão, do contrário, o argumento perderia a força diante do mal testemunho da agressividade. Os que se opõe, não sabem, mas caíram na armadilha do Diabo e fazem sua vontade. É necessário perseverança para que Deus os liberte. Afinal, é o Espírito Santo que convence e não os nossos melhores argumentos.





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A Comunicação Eficaz





Qual o segredo de uma boa comunicação? Como dizer aquilo que quer e gerar uma resposta positiva? Quais são os princípios da comunicação eficaz? Aquela comunicação que transmite a mensagem sem magoar e traz um efeito positivo. Quais os princípios da comunicação Não-Violenta?


Em um diálogo você pode ter toda a razão do mundo, porém se não souber como dizê-la, você a perderá. Aqueles que sabem utilizar as palavras certas podem dizer quase tudo para alguém sem ofendê-la. Aqueles que detêm o conhecimento da comunicação emocional destacam-se pois, são verdadeiros, honestos consigo e com os outros e geram discussões construtivas. A comunicação costuma ser a ferramenta mais importante de um grande líder.

Qual o segredo de uma boa comunicação? Como dizer aquilo que quer e gerar uma resposta positiva?

Primeiro é necessário compreender que não há relacionamento íntimo sem discussões. A ausência de discussão pode ser um sinal de distanciamento emocional. Discussão é o atrito necessário para transformar uma pedra em cristal precioso. Utilizado demais desgasta, de menos não gera transformação nem intimidade. O ponto é aprender a se comunicar.

Existem três principais elementos que destroem uma boa comunicação. Quando utilizados a pessoas só tem duas opções: defesa e ataque. Começa assim uma batalha. Em todas as batalhas existem vencedores e perdedores. Numa discussão não há necessidade de vencedores e perdedores. Este não tem que ser o objetivo de nenhuma conversa. A conversa é o atrito utilizado em dose suficiente para polir, dar brilho e durabilidade.   

O primeiro elemento que deve ser evitado é a Crítica. Diante da crítica só resta um violento contra ataque. Provavelmente se havia uma queixa válida ela não será ouvida. Desaprova-se o caráter de alguém em vez de simplesmente dizer o motivo da queixa. Lembre-se: o caráter sempre será defendido com unha e dentes.  Eis um exemplo de crítica: “Você é egoísta. Sempre pensa em você. Eu fico aqui esperando. É um insensível!” Uma queixa seria: “Quando fico te esperando, sem saber que horas vai chegar, me sinto esquecida, fico triste e magoada”.   Percebe que o ponto de vista mudou. Mais importante é o teu sentimento em relação ao acontecido. Diante de um sentimento sincero o outro tem mais chances de perceber o que a ação dele gerou e refletir carinhosamente.

Segundo elemento é o Desprezo. Este pode ser o mais violento e destruidor. Desprezo e sarcasmo andam juntos. Um olhar para o teto enquanto ouve o que o outro diz, um fechar de olhos, uma ligeira risada, uma cara de nojo, ou até mesmo um: Sei...sei... Qualquer resposta que deprecie o que o outro está falando atinge diretamente o coração e praticamente impossibilita a solução pacífica da situação.

O terceiro é o Contra Ataque. O contra ataque só pode trazer dois resultados. Magoada pelo o contra ataque a outra parte aumenta o tom das críticas e desagrados. A escalada pode prosseguir até um ponto insuportável destruindo a relação pela rejeição. Ou, na melhor das hipóteses, o contra ataque é bem sucedido e a outra parte é destruída. Esse tipo de vitória deixa o outro ferido e ofendido o que aumentará a distância emocional e tornará o convívio difícil e doloroso.

Quais são os princípios da comunicação eficaz? Aquela comunicação que transmite a mensagem sem magoar e traz um efeito positivo. Quais os princípios da comunicação Não-Violenta?

O primeiro passo é substituir o julgamento e a crítica pela descrição objetiva dos fatos. Quanto mais específicos e objetivos maiores as chances do outro reagir positivamente e não reativamente. Ao invés de dizer: “Você é surdo. Parece que não aprende. Que burrice.”  Diga: “Quando falo com você mas percebo que não me ouve e nem olha para mim fica difícil para nos entendermos.” Ou ainda: “Este relatório está um lixo.” Seja mais objetivo: “Se colocar três idéias que provem seu argumento este relatório ficará melhor.”

A suspensão do julgamento é a chave para a comunicação saudável. Quando comunicamos nossos sentimentos no lugar das críticas, ninguém pode discutir. Ex: “Quando não chega no horário fico chateada.” Não há como a outra pessoa contrapor este argumento, pois é um sentimento teu. Pode ser que o outro pense que você não deveria se sentir assim, mas isso não cabe a ele julgar.

A questão é que devemos descrever a situação com frases começando com EU em vez de com VOCÊ. Ao falar de mim, não crítico nem julgo a outra pessoa. Reafirmo o que sinto, o que é importante para mim, sem machucar o outro. Ser autêntico e sincero com os próprios sentimentos sem criticar o outro. Esta é a honestidade que muitas vezes desarma o outro e gera a possibilidade de cooperação e entendimento.

Há tanto para falar sobre este tema. A comunicação é a geradora de tantos conflitos. Porém quando bem utilizada pode pacificar muitas situações, criar relacionamentos mais próximos, cooperativos e amorosos.




sábado, 10 de março de 2012


Os sete tipos de crentes



No livro de Apocalipse temos as cartas às Igrejas  situadas na Ásia com instrução para elas e com mensagens proféticas aplicadas a sete períodos específicos da história da igreja.

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Ao mesmo tempo contém mensagens universais que produzem a edificação espiritual do crente.

Graças a Deus porque neste estudo hoje temos a oportunidade de lê-las, estudá-las e ser abençoados com suas orientações. Mas lembremos que, além de penetrar em seu conteúdo, devemos obedecer a ele ( Ap 1.3), e seremos bem-aventurados.
Há alguma coisa em comum nas cartas escritas às sete igrejas: escreve-se ao anjo ou mensageiro de cada uma delas. Em cada caso, o Senhor Jesus Se apresenta com uma identificação especial adequada às necessidades desse período da igreja. Por exemplo, ao escrever a Esmirna (era de perseguição e martírio), apresenta-Se como "o que esteve morto e tornou a viver" ( Ap 2.8).

Há um elogio que reflete as virtudes desse período (menos no caso de Laodicéia, devido a sua mornidão espiritual). Há uma reprovação destinada a ajudar a crescer em áreas débeis da igreja, com exceção do período de Esmirna (era das perseguições e martírio) e Filadélfia (era do reavivamento). Também se inclui uma admoestação e uma promessa.

As sete cartas do livro de apocalipse, foram dirigidas a sete Igrejas que existiam na Ásia Menor, região da atual Turquia (Ap. 2:1-3:22). Como o livro de Apocalipse (Revelação) é de caráter profético, podemos delinear claramente as diversas fases da Era da Igreja, que marca o fim das Eras (1Co 10:11).
A seguir apresentamos uma cronologia da evolução da Igreja, em comparação às sete cartas Reveladas por Jesus no Apocalipse.



- ÉFESO (anos 70 a 170 d.C.) – Representa a Igreja primitiva pós-apostólica.

- ESMIRNA
(anos 170 a 312 d.C.) Representa a Igreja perseguida pelos imperadores romanos.



- PÉRGAMO (anos 312 a 606 d.C) Representa a Igreja Clerical ou estatal, instituída pelo imperador romano Constantino.



- TIATIRA (anos 606 a 1517 d.C.) Representa toda a era da Igreja Católica Romana. Tem início no ano 606 quando o bispo romano Bonifácio é eleito o Bispo da Igreja Universal de Roma, tornando-se assim o primeiro Papa.



Em Tiatira é mencionada a volta de Jesus pela primeira vez nas sete cartas: “Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha” (Ap. 2.24-25).
Levando em consideração que a época da Igreja Apostólica (Éfeso), a época da Igreja perseguida por Roma (Esmirna) e a época da Igreja estatal (Pérgamo) terminaram, podemos considerar que a expressão ” até que eu venha” pode significar que o período de Tiatira (Igreja Romana) se estenderá até a volta de Cristo para a sua Igreja, portanto a era de Tiatira sobrepõe-se a outras épocas da igreja.
Entendemos também haver um remanescente dentro deste sistema eclesiástico que rejeitam falsos ensinos “aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina”.



- SARDES (anos 1517 – 1700 d.C.) Representa a era da Reforma, desencadeada quando em outubro de 1517 Martinho Lutero afixou suas 95 Teses contra as doutrina praticadas pela Igreja Romana, na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.
Na época era um sistema eclesiástico vivo mas hoje já está praticamente morto, apesar de ainda levar o nome de Reforma. É um sistema eclesiástico que não vigia mais, e grande parte de seus membros rejeitam verdades bíblicas como o Nascimento Virginal, a inspiração plenária da Bíblia, os milagres, a ressurreição de Jesus entre outras.

Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. (Ap. 3.1b-2).
O fato de ser uma igreja morta é demonstrado pela falta do Espírito Santo em seu meio, e pelo fato de grande maioria de seus membros simplesmente participarem de um sistema eclesiástico, sem terem experimentado verdadeira conversão. Esta igreja Jesus adverte: E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei(Ap 3.3b).

Esta fase da igreja (Sardes), tal qual Tiatira coexiste com a Igreja que Cristo vem buscar no arrebatamento.



- FILADÉLFIA (ano 1700 a 1900 d.C.) Representa a época evangelística do avivamento e das missões mundiais, quando a Igreja volta a considerar as verdades e doutrinas Bíblicas e o arrebatamento da Igreja volta a ser reconhecido e pregado. É a Igreja verdadeira coexistindo com dois sistemas eclesiásticos formais como vimos anteriormente.



- LAODICÉIA (ano 1900 d.C. até o arrebatamento) É a decadente igreja do fim dos tempos que vemos hoje. Morna e liberal aos costumes mundanos. Mais preocupada com bens materiais do que espirituais.
Para esta Igreja Jesus disse: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Ap. 3:20.) Esta passagem bíblica chama a nossa atenção para a eminência da Volta do Senhor Jesus.

Quando alguém está à porta  bate é porque já chegou.

Vejamos agora “Os sete tipos de crentes “comparado às Igreja da Ásia menor.



I. O crente Tradicional (do tipo Éfeso)

Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança e por amor do meu nome sofreste, e não desfaleceste.

Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Apocalipse 2: 24 Aparentemente este tipo de crente seria um tipo “tradicional”, que tenta manter a Palavra de Deus, combatendo as heresias, e principalmente hoje em dia que existem muitos “Apóstolos” e ministros falsos, com doutrinas variadas e vazias, sem base nenhuma na Bíblia, inclusive atribuindo a Deus as suas autoridades.

Esse crente se firma na Bíblia e acaba duvidando até das ações renovadoras do Espírito, ou seja, devido a tanto engano, ele prefere não crer em nenhum movimento chamado carismático, apostólico, pentecostal.

Sendo assim este crente acaba perdendo o amor e levando tudo para o lado da Palavra de Deus como se fosse uma lei rígida. Este crente precisa de uma renovação espiritual voltar a amar e buscar a Cristo como no início da fé.



II. O crente Sofredor (tipo Esmirna )

Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém é sinagoga de satanás.
Não temas o que hás de padecer. Eis que o diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2. 9-10).

Este tipo de crente é o que está oprimido, em local de sofrimento e perseguição, perceba que existe correlação deste crente também com a igreja que estava em Roma no período das grandes perseguições aos crentes, que Paulo diz ser a fé conhecida no mundo todo, inclusive hoje os exemplos dos mártires ainda nos fala de sua fé sacrificial.

Este crente é fraco em seu poder, porém forte no poder de Deus, pois o poder de Deus se aperfeiçoa na nossa franqueza (2 Co 12:9).

Este crente é um exemplo de fé e de superação no meio da tribulação, veja que nas cartas às sete igreja somente duas não são repreendidas por Cristo Esmirna e Filadélfia, justamente as igrejas mais perseguidas pelos falsos judeus. Baseado nestas características, esta igreja representa o crente com características de mártir, sofredor, exemplo disso dos missionários que dão sua vida à obra de Deus, apesar de tudo.



III. O crente profano (tipo Pérgamo)

Sei onde habitas, que é onde está o trono de satanás; mas reténs o meu nome e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde satanás habita.
Entretanto, algumas coisas têm contra ti; porque tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a ídolos e a se prostituírem.

Assim tens também alguns que de igual modo seguem a doutrina dos nicolaítas.

Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles batalharei com a espada da minha boca. Apocalipse 2: 13 – 16
Este tipo de crente é o que se encontra em um lugar de grande pecaminosidade (trono de satanás), porém apesar de se achar nesse lugar ele luta e não deixa a fé em Cristo, porém na vida deste crente existem algumas coisas que desagradam a Deus, na carta é citado os nicolaitas e os de Balaão, ou correlacionando, são as distorções da Palavra de Deus em proveito próprio.
Hoje em dia, sem citar nomes também tem algumas denominações evangélicas que distorcem as Escrituras para proveito próprio, caso semelhante aos nicolaitas, ou ainda induzem ao erro como Balaão. Estes crentes muitas vezes são enganados por falsos profetas e falsos doutores, porém eles não deixam a fé.



IV. O Crente Tolerante ao pecado (tipo Tiatira)

Conheço as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais numerosas que as primeiras.

Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos; e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição.
Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela; Apocalipse 2: 19 -22

Este é o crente que trabalha muito na obra de Deus e produz muitas coisas; crescimento da igreja, discípulos.

Porém vemos que este crente tolera Jezabel (figura de mulher prostituta e idólatra), é certo pelo caráter figurativo de Apocalipse que quando se esta falando de prostituição e idolatria, está se referindo a se colocar algo no lugar de Deus, pois o crente verdadeiro não freqüenta os bordéis, nem utiliza imagens de escultura, mas pode ser avarento (avareza é idolatria), e segundo dizem são duas barras que derrubam o crente a barra de saia (sexo) e a barra de ouro (dinheiro).

Assim este é um crente operante na obra, mas com uma falha muito grande na área sexual ou financeira, as vezes esta operância na igreja é simplesmente para encobrir um relacionamento familiar fraco e carências afetivas não satisfeitas.
Este crente precisa tomar muito cuidado para não se desviar da fé, ou tentar justificar suas condutas através das teologias dos falsos profetas, principalmente para não cair no meio daqueles que no ultimo dia dirão que fizeram muitas coisas para Jesus, mas não eram conhecido de Cristo.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade ( Mt 7. 22 – 23).



V. O crente Improdutivo (tipo Igreja de Sardes )

Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.

Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.
Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei ( Ap 3. 1 – 3)
Este é o crente que está na igreja, porém só é membro, talvez “convencido” pela Palavra e não convertido pelo Espírito Santo. Ele conhece tudo, participa e até coopera, porém ainda não tomou uma decisão verdadeira, pode até ter um comportamento digno de Cristo, porém Jesus ainda não é o Senhor de sua vida.
Como exemplo deste crente podemos enquadrar o mancebo de qualidades em Lucas 18: 18-24, o jovem era realmente interessado e compromissado, mas faltava-lhe se entregar completamente a Deus.



VI. O crente Fiel e vencedor (tipo Igreja de Filadélfia)

Conheço as tuas obras (eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar), que tens pouca força, entretanto guardaste a minha Palavra e não negaste o meu nome.
Eis que farei aos da sinagoga de satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem, eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu te amo ( Ap 3. 8-9)
Este crente é parecido com o crente Esmirna, inclusive ele sofre com os falsos judeus, também só Filadélfia e Esmirna não são repreendidas por Cristo, além de todas as duas se acharem fracas.
Contudo o diferencial de Filadélfia é que ela será exaltada perante os inimigos de Deus, quando Esmirna será martirizada. Neste ponto entramos num dos maiores mistérios da humanidade. Por que Deus permite que certas coisas aconteçam com os crentes fiéis?
Livra alguns, mas não livra outros? Por que Deus livrou Daniel da cova dos leões, mas não livrou centenas de crentes do martírio com os imperadores romanos?

Seja como for não da para distinguir o crente Esmirna do Filadélfia, todos são fiéis e sofredores, porém o Filadélfia será exaltado na terra por Deus e o de Esmirna será fiel até a morte.



VII. O crente Mundano (tipo Igreja de Laodicéia)

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!

Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.

Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.

Eu repreendo e castigo a todos quanto amo: sê, pois zeloso, e arrepende-te.
Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo ( Ap 3. 15 – 20).

Laodicéia - Laodicéia é formada por duas palavras: Laos - povo e Dicéia - opinião ou costume ou voz. Podemos entender que Laudicéia tem o significado de “voz do povo”.

Nesses últimos tempos quem não está em Filadélfia, está em Laodicéia, com suas críticas e opiniões. É a igreja apóstata que anda junto com Filadélfia.

Enquanto Filadélfia está preocupada com Cristo, Laodicéia está ocupada consigo mesma. A opinião, o costume, a crítica, a voz do povo substitui a opinião, o costume, a crítica, a voz do Espírito Santo.
Jesus está do lado de fora dessa igreja, não há lugar para ele lá dentro, mas o amor de Deus é inesgotável, e Ele está batendo, e apresentando o remédio, até a última hora. A igreja "morna" com uma fé que não é nem quente nem fria (Apocalipse 3:14-22).

Laodicéia é localizada no Vale do rio Lico a oeste da Ásia Menor, a principal rota de comércio entre as culturas do Ocidente e Oriente.
Este é o crente auto-suficiente, que se acha o melhor da criação, “filho do Rei” e não servo de Cristo, muito difundido com as chamadas teorias da prosperidade, ele contrasta com o Esmirna que se acha pobre e é rico, Laodicéia é justamente o contrário se acha rico e é pobre.

Jesus chega ao extremo de dizer que está à porta da igreja, (do lado de fora), batendo (pedindo para entrar na igreja Dele), ou seja Laodicéia não está preocupada com Jesus que é o Senhor de todo. Este tipo de crente parece com o fariseu que orava de si para e Jesus relata em Lucas 18.

O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho ( Lc 18: 11-12).

É uma oração e um culto centrado muito no eu e não em Deus,

seja alguns chavões de crente: “Eu decreto”, Eu profetizo”, “Eu não aceito” e Eu etc...) ou seja tudo no eu.
Este tipo de crente precisa ter uma ter um encontro verdadeiro, com Cristo, abrir a porta e receber Jesus como o verdadeiro Senhor de sua vida.

As sete igrejas de Apocalipse são igrejas literais do primeiro século dC. No entanto, as sete igrejas de Apocalipse também têm um significado espiritual para as igrejas e os crentes de hoje.
Na verdade, o objetivo principal de João ao escrever suas cartas às sete igrejas, era entregar a "avaliação" de Cristo das igrejas daquela época.

No entanto, um segundo propósito para os inspirados textos de João era descrever sete tipos de igrejas (e crentes individuais) que surgiriam repetidamente ao longo da história.

Estas breves cartas às sete igrejas do Apocalipse servem como pequenos lembretes para aqueles que se chamam de "seguidores de Cristo ou cristãos".

Você está realmente seguindo a Jesus? A qual dessas Igrejas você faz parte?



ADRIANA  ERNESTO