Os sete tipos de crentes
No livro
de Apocalipse temos as cartas às Igrejas situadas na Ásia com instrução para elas e com
mensagens proféticas aplicadas a sete períodos específicos da história da
igreja.
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Ao mesmo
tempo contém mensagens universais que produzem a edificação espiritual do
crente.
Graças a
Deus porque neste estudo hoje temos a oportunidade de lê-las, estudá-las e ser
abençoados com suas orientações. Mas lembremos que, além de penetrar em seu
conteúdo, devemos obedecer a ele ( Ap 1.3), e seremos bem-aventurados.
Há alguma coisa em comum nas cartas escritas às sete igrejas: escreve-se ao
anjo ou mensageiro de cada uma delas. Em cada caso, o Senhor Jesus Se apresenta
com uma identificação especial adequada às necessidades desse período da
igreja. Por exemplo, ao escrever a Esmirna (era de perseguição e martírio),
apresenta-Se como "o que esteve morto e tornou a viver" ( Ap 2.8).
Há um
elogio que reflete as virtudes desse período (menos no caso de Laodicéia,
devido a sua mornidão espiritual). Há uma reprovação destinada a ajudar a
crescer em áreas débeis da igreja, com exceção do período de Esmirna (era das
perseguições e martírio) e Filadélfia (era do reavivamento). Também se inclui
uma admoestação e uma promessa.
As sete
cartas do livro de apocalipse, foram dirigidas a sete Igrejas que existiam na
Ásia Menor, região da atual Turquia (Ap. 2:1-3:22). Como o livro de Apocalipse
(Revelação) é de caráter profético, podemos delinear claramente as diversas
fases da Era da Igreja, que marca o fim das Eras (1Co 10:11).
A seguir apresentamos uma cronologia da evolução da Igreja, em comparação às
sete cartas Reveladas por Jesus no Apocalipse.
- ÉFESO (anos 70 a 170 d.C.) –
Representa a Igreja primitiva pós-apostólica.
- ESMIRNA (anos 170 a 312 d.C.) Representa a Igreja perseguida pelos
imperadores romanos.
- PÉRGAMO (anos 312 a 606 d.C) Representa
a Igreja Clerical ou estatal, instituída pelo imperador romano Constantino.
- TIATIRA (anos 606 a 1517 d.C.)
Representa toda a era da Igreja Católica Romana. Tem início no ano 606 quando o
bispo romano Bonifácio é eleito o Bispo da Igreja Universal de Roma, tornando-se
assim o primeiro Papa.
Em
Tiatira é mencionada a volta de Jesus pela primeira vez nas sete cartas: “Mas
eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não
têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de satanás, que
outra carga vos não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha” (Ap.
2.24-25).
Levando em consideração que a época da Igreja Apostólica (Éfeso), a época da
Igreja perseguida por Roma (Esmirna) e a época da Igreja estatal (Pérgamo) terminaram,
podemos considerar que a expressão ” até que eu venha” pode significar que o
período de Tiatira (Igreja Romana) se estenderá até a volta de Cristo para a
sua Igreja, portanto a era de Tiatira sobrepõe-se a outras épocas da igreja.
Entendemos também haver um remanescente dentro deste sistema eclesiástico que
rejeitam falsos ensinos “aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos
não têm esta doutrina”.
- SARDES (anos 1517 – 1700 d.C.)
Representa a era da Reforma, desencadeada quando em outubro de 1517 Martinho
Lutero afixou suas 95 Teses contra as doutrina praticadas pela Igreja Romana,
na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.
Na época era um sistema eclesiástico vivo mas hoje já está praticamente morto,
apesar de ainda levar o nome de Reforma. É um sistema eclesiástico que não
vigia mais, e grande parte de seus membros rejeitam verdades bíblicas como o
Nascimento Virginal, a inspiração plenária da Bíblia, os milagres, a
ressurreição de Jesus entre outras.
Conheço
as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Sê vigilante, e
confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras
perfeitas diante de Deus. (Ap. 3.1b-2).
O fato de ser uma igreja morta é demonstrado pela falta do Espírito Santo em
seu meio, e pelo fato de grande maioria de seus membros simplesmente
participarem de um sistema eclesiástico, sem terem experimentado verdadeira
conversão. Esta igreja Jesus adverte: E, se não vigiares, virei sobre ti como
um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei(Ap 3.3b).
Esta fase
da igreja (Sardes), tal qual Tiatira coexiste com a Igreja que Cristo vem
buscar no arrebatamento.
-
FILADÉLFIA (ano
1700 a 1900 d.C.) Representa a época evangelística do avivamento e das missões
mundiais, quando a Igreja volta a considerar as verdades e doutrinas Bíblicas e
o arrebatamento da Igreja volta a ser reconhecido e pregado. É a Igreja
verdadeira coexistindo com dois sistemas eclesiásticos formais como vimos
anteriormente.
-
LAODICÉIA (ano
1900 d.C. até o arrebatamento) É a decadente igreja do fim dos tempos que vemos
hoje. Morna e liberal aos costumes mundanos. Mais preocupada com bens materiais
do que espirituais.
Para esta Igreja Jesus disse: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a
minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele
comigo.” (Ap. 3:20.) Esta passagem bíblica chama a nossa atenção para a
eminência da Volta do Senhor Jesus.
Quando
alguém está à porta bate é porque já
chegou.
Vejamos
agora “Os sete tipos de crentes “comparado às Igreja da Ásia menor.
I. O crente Tradicional (do tipo Éfeso)
Conheço
as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes
suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são,
e os achaste mentirosos; e tens perseverança e por amor do meu nome sofreste, e
não desfaleceste.
Tenho,
porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Apocalipse 2: 24
Aparentemente este tipo de crente seria um tipo “tradicional”, que tenta manter
a Palavra de Deus, combatendo as heresias, e principalmente hoje em dia que
existem muitos “Apóstolos” e ministros falsos, com doutrinas variadas e vazias,
sem base nenhuma na Bíblia, inclusive atribuindo a Deus as suas autoridades.
Esse
crente se firma na Bíblia e acaba duvidando até das ações renovadoras do
Espírito, ou seja, devido a tanto engano, ele prefere não crer em nenhum
movimento chamado carismático, apostólico, pentecostal.
Sendo
assim este crente acaba perdendo o amor e levando tudo para o lado da Palavra
de Deus como se fosse uma lei rígida. Este crente precisa de uma renovação
espiritual voltar a amar e buscar a Cristo como no início da fé.
II. O crente Sofredor (tipo Esmirna )
Conheço a
tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem
ser judeus, e não o são, porém é sinagoga de satanás.
Não temas o que hás de padecer. Eis que o diabo está para lançar alguns de vós
na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê
fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2. 9-10).
Este tipo
de crente é o que está oprimido, em local de sofrimento e perseguição, perceba
que existe correlação deste crente também com a igreja que estava em Roma no
período das grandes perseguições aos crentes, que Paulo diz ser a fé conhecida
no mundo todo, inclusive hoje os exemplos dos mártires ainda nos fala de sua fé
sacrificial.
Este
crente é fraco em seu poder, porém forte no poder de Deus, pois o poder de Deus
se aperfeiçoa na nossa franqueza (2 Co 12:9).
Este
crente é um exemplo de fé e de superação no meio da tribulação, veja que nas
cartas às sete igreja somente duas não são repreendidas por Cristo Esmirna e
Filadélfia, justamente as igrejas mais perseguidas pelos falsos judeus. Baseado
nestas características, esta igreja representa o crente com características de
mártir, sofredor, exemplo disso dos missionários que dão sua vida à obra de
Deus, apesar de tudo.
III. O crente profano (tipo Pérgamo)
Sei onde
habitas, que é onde está o trono de satanás; mas reténs o meu nome e não
negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual
foi morto entre vós, onde satanás habita.
Entretanto, algumas coisas têm contra ti; porque tens aí os que seguem a
doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos
de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a ídolos e a se
prostituírem.
Assim
tens também alguns que de igual modo seguem a doutrina dos nicolaítas.
Arrepende-te,
pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles batalharei com a espada da
minha boca. Apocalipse 2: 13 – 16
Este tipo de crente é o que se encontra em um lugar de grande pecaminosidade
(trono de satanás), porém apesar de se achar nesse lugar ele luta e não deixa a
fé em Cristo, porém na vida deste crente existem algumas coisas que desagradam
a Deus, na carta é citado os nicolaitas e os de Balaão, ou correlacionando, são
as distorções da Palavra de Deus em proveito próprio.
Hoje em dia, sem citar nomes também tem algumas denominações evangélicas que
distorcem as Escrituras para proveito próprio, caso semelhante aos nicolaitas,
ou ainda induzem ao erro como Balaão. Estes crentes muitas vezes são enganados
por falsos profetas e falsos doutores, porém eles não deixam a fé.
IV. O Crente Tolerante ao pecado (tipo Tiatira)
Conheço
as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança,
e sei que as tuas últimas obras são mais numerosas que as primeiras.
Mas tenho
contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e
seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a
ídolos; e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se
da sua prostituição.
Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande tribulação os que cometem
adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela; Apocalipse 2: 19 -22
Este é o
crente que trabalha muito na obra de Deus e produz muitas coisas; crescimento
da igreja, discípulos.
Porém
vemos que este crente tolera Jezabel (figura de mulher prostituta e idólatra),
é certo pelo caráter figurativo de Apocalipse que quando se esta falando de
prostituição e idolatria, está se referindo a se colocar algo no lugar de Deus,
pois o crente verdadeiro não freqüenta os bordéis, nem utiliza imagens de
escultura, mas pode ser avarento (avareza é idolatria), e segundo dizem são
duas barras que derrubam o crente a barra de saia (sexo) e a barra de ouro
(dinheiro).
Assim
este é um crente operante na obra, mas com uma falha muito grande na área
sexual ou financeira, as vezes esta operância na igreja é simplesmente para
encobrir um relacionamento familiar fraco e carências afetivas não satisfeitas.
Este crente precisa tomar muito cuidado para não se desviar da fé, ou tentar
justificar suas condutas através das teologias dos falsos profetas,
principalmente para não cair no meio daqueles que no ultimo dia dirão que
fizeram muitas coisas para Jesus, mas não eram conhecido de Cristo.
Muitos me
dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu
nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?
Então
lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais
a iniqüidade ( Mt 7. 22 – 23).
V. O crente Improdutivo (tipo Igreja de Sardes )
Ao anjo
da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus,
e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.
Sê
vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho
achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.
Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te.
Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti
virei ( Ap 3. 1 – 3)
Este é o crente que está na igreja, porém só é membro, talvez “convencido” pela
Palavra e não convertido pelo Espírito Santo. Ele conhece tudo, participa e até
coopera, porém ainda não tomou uma decisão verdadeira, pode até ter um
comportamento digno de Cristo, porém Jesus ainda não é o Senhor de sua vida.
Como exemplo deste crente podemos enquadrar o mancebo de qualidades em Lucas
18: 18-24, o jovem era realmente interessado e compromissado, mas faltava-lhe
se entregar completamente a Deus.
VI. O crente Fiel e vencedor (tipo Igreja de
Filadélfia)
Conheço
as tuas obras (eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém
pode fechar), que tens pouca força, entretanto guardaste a minha Palavra e não
negaste o meu nome.
Eis que farei aos da sinagoga de satanás, aos que se dizem judeus, e não o são,
mas mentem, eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e
saibam que eu te amo ( Ap 3. 8-9)
Este crente é parecido com o crente Esmirna, inclusive ele sofre com os falsos
judeus, também só Filadélfia e Esmirna não são repreendidas por Cristo, além de
todas as duas se acharem fracas.
Contudo o diferencial de Filadélfia é que ela será exaltada perante os inimigos
de Deus, quando Esmirna será martirizada. Neste ponto entramos num dos maiores
mistérios da humanidade. Por que Deus permite que certas coisas aconteçam com
os crentes fiéis?
Livra alguns, mas não livra outros? Por que Deus livrou Daniel da cova dos
leões, mas não livrou centenas de crentes do martírio com os imperadores
romanos?
Seja como
for não da para distinguir o crente Esmirna do Filadélfia, todos são fiéis e
sofredores, porém o Filadélfia será exaltado na terra por Deus e o de Esmirna
será fiel até a morte.
VII. O crente Mundano (tipo Igreja de Laodicéia)
Conheço
as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!
Assim,
porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.
Porquanto
dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és
um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres
ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te
vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de
ungires os teus olhos, para que vejas.
Eu
repreendo e castigo a todos quanto amo: sê, pois zeloso, e arrepende-te.
Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta,
entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo ( Ap 3. 15 – 20).
Laodicéia
- Laodicéia é formada por duas palavras: Laos - povo e Dicéia - opinião ou
costume ou voz. Podemos entender que Laudicéia tem o significado de “voz do
povo”.
Nesses
últimos tempos quem não está em Filadélfia, está em Laodicéia, com suas
críticas e opiniões. É a igreja apóstata que anda junto com Filadélfia.
Enquanto
Filadélfia está preocupada com Cristo, Laodicéia está ocupada consigo mesma. A
opinião, o costume, a crítica, a voz do povo substitui a opinião, o costume, a
crítica, a voz do Espírito Santo.
Jesus está do lado de fora dessa igreja, não há lugar para ele lá dentro, mas o
amor de Deus é inesgotável, e Ele está batendo, e apresentando o remédio, até a
última hora. A igreja "morna" com uma fé que não é nem quente nem
fria (Apocalipse 3:14-22).
Laodicéia
é localizada no Vale do rio Lico a oeste da Ásia Menor, a principal rota de
comércio entre as culturas do Ocidente e Oriente.
Este é o crente auto-suficiente, que se acha o melhor da criação, “filho do
Rei” e não servo de Cristo, muito difundido com as chamadas teorias da
prosperidade, ele contrasta com o Esmirna que se acha pobre e é rico, Laodicéia
é justamente o contrário se acha rico e é pobre.
Jesus
chega ao extremo de dizer que está à porta da igreja, (do lado de fora),
batendo (pedindo para entrar na igreja Dele), ou seja Laodicéia não está
preocupada com Jesus que é o Senhor de todo. Este tipo de crente parece com o
fariseu que orava de si para e Jesus relata em Lucas 18.
O
fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou
como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este
publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho ( Lc 18:
11-12).
É uma
oração e um culto centrado muito no eu e não em Deus,
seja
alguns chavões de crente: “Eu decreto”, Eu profetizo”, “Eu não aceito” e Eu
etc...) ou seja tudo no eu.
Este tipo de crente precisa ter uma ter um encontro verdadeiro, com Cristo,
abrir a porta e receber Jesus como o verdadeiro Senhor de sua vida.
As sete
igrejas de Apocalipse são igrejas literais do primeiro século dC. No entanto,
as sete igrejas de Apocalipse também têm um significado espiritual para as
igrejas e os crentes de hoje.
Na verdade, o objetivo principal de João ao escrever suas cartas às sete
igrejas, era entregar a "avaliação" de Cristo das igrejas daquela
época.
No
entanto, um segundo propósito para os inspirados textos de João era descrever
sete tipos de igrejas (e crentes individuais) que surgiriam repetidamente ao
longo da história.
Estas
breves cartas às sete igrejas do Apocalipse servem como pequenos lembretes para
aqueles que se chamam de "seguidores de Cristo ou cristãos".
Você está
realmente seguindo a Jesus? A qual dessas Igrejas você faz parte?
ADRIANA ERNESTO